Como falar sobre a assexualidade na vida real estimula registros da assexualidade virtualmente e vice-versa
Uma análise sobre como o envio de histórias pessoais agiu como continuidade da memória da identidade assexual e apoiou a exibição “A é para... (Museu da Assexualidade e Arromanticidade)”
Palavras-chave:
Assexualidade, Representatividade, Narrativas pessoais, Registros históricosResumo
Este artigo reflete sobre a importância do registro de histórias pessoais na construção da visibilidade e representatividade da identidade assexual, analisando como essas narrativas, tanto no passado quanto no presente, se conectam e se fortalecem mutuamente. A pesquisa utiliza o método hipotético-bibliográfico e é de natureza qualitativa e teórica, baseando-se em análise documental e revisão bibliográfica sobre a temática da assexualidade. O estudo examina como o compartilhamento de experiências, incluindo registros históricos e contemporâneos, contribui para a preservação da memória coletiva da comunidade assexual e para a ampliação de sua representatividade cultural. A exposição “A é para... (Museu da Assexualidade e Arromanticidade)” é utilizada como exemplo concreto desse processo, sendo analisada como iniciativa que deu visibilidade às histórias enviadas por membros da comunidade. Além disso, são resgatados registros históricos, como a carta de Catherine Kobaly, publicada em 1981. O artigo conclui que o registro de narrativas pessoais possui papel fundamental para preservar a memória da identidade assexual.
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